Uma dose disso, outra daquilo, impossível falar de uma coisa só. Ainda mais hoje em dia, num mundo tão dinâmico. Música, teatro, cinema, turismo, talvez estes sejam os assuntos que mais serão tratados aqui, mas isso não fará com o que o blog fique restrito somente a estes assuntos. Sintam-se em casa, fiquem a vontade para palpitar, dar sugestões, críticas, sim, elas são sempre bem vindas! Bem, acho que é isso, bem vindos ao "Uma Dose Por Favor".
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Dia Da MPB
A tempo, hoje (17/10) foi o dia da música nacional brasileira, a famosa MPB!
Esta data foi escolhida por ser o dia de nascimento da primeira compositora popular do Brasil, Chiquinha Gonzaga. A carioca Francisca Edwiges Neves Gonzaga, a Chiquinha Gonzaga, transitava por vários ritmos (polca, tango, choro, marcha) e fazia uma ponte entre erudito e popular. É dela a canção Ó Abre Alas, sucesso eterno nos bailes de carnaval. Também fundou a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT).
Esta data, foi sancionada no dia 11 de maio pela presidente Dilma Rousseff.
Temos grandes nomes da música neste genero, tais como Caetano Veloso, Chico Buarque, João Gilberto, Luís Gonzaga, Elis Regina, Lenine, Dorival Caymmi, Marisa Monte, Elza Soares, Gilberto Gil, Alceu Valença, entre tantos outros.
História
A MPB surgiu exatamente em um momento de declínio da Bossa Nova, gênero renovador na música brasileira surgido na segunda metade da década de 1950. Influenciado pelo jazz norte-americano, a Bossa Nova deu novas marcas ao samba tradicional. Mas já na primeira metade da década de 1960, a bossa nova passaria por transformações e, a partir de uma nova geração de compositores, o movimento chegaria ao fim já na segunda metade daquela década. Uma canção que marca o fim da bossa nova e o início daquilo que se passaria a chamar de MPB é Arrastão, de Vinícius de Moraes (um dos precursores da Bossa) e Edu Lobo (músico novato que fazia parte de uma onda de renovação do movimento, marcada notadamente por um nacionalismo e uma reaproximação com o samba tradicional, como de Cartola). Arrastão foi defendida, em 1965, por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira (TV Excelsior, Guarujá-SP). A partir dali, difundiriam-se artistas novatos, filhos da Bossa Nova, como Geraldo Vandré, Taiguara, Edu Lobo e Chico Buarque de Hollanda, que apareciam com frequência em festivais de música popular. Bem-sucedidos como artistas, eles tinham pouco ou quase nada de bossa nova. Vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira, (São Paulo em 1966), Disparada, de Geraldo, e A Banda, de Chico, podem ser consideradas marcos desta ruptura e mutação da Bossa para MPB. Era o início do que se rotularia como MPB, um gênero difuso que abarcaria diversas tendências da música brasileira durante as décadas seguintes. A MPB começou com um perfil marcadamente nacionalista, mas foi mudando e incorporando elementos de procedências várias, até pela pouca resistência, por parte dos músicos, em misturar gêneros musicais. Esta diversidade é até saudada e uma das marcas deste gênero musical. Pela própria hibridez é difícil defini-la.
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